5 de fevereiro de 2011

Fui ouvir música e tu. Fui ler e tu. Fui assistir as estrelas e tu. Fui dormir e tu. Fui sonhar e tu. Tu, tu, tu e tu. Em todos os lugares - principalmente - dentro de mim. Procuro mudar tudo, mas nada muda, continuo encontrando somente tu. O Tu está em todos os lugares que eu vá e em tudo que eu faça. O Tu não sabe o que é para mim e eu não permito que saiba. Uma vez que, minha razão tratou de deduzir suas possíveis reações se caso eu viesse a falar, e nenhuma delas foi de meu agrado. Mas é tudo tão imenso aqui dentro, que já não há espaço, e não para de crescer, eu sempre - quase - chego a dizer, mas como se estivesse na opção “automática” a consciência pisa no freio, e eu acabo deixando subentendido, logo para o Tu, que não entende nada. Minhas ações se contradizem com minhas vontades, me pego sendo fantoche de meus medos e inseguranças. Olha Tu, é tão fácil de perceber. Tudo isso (textos, músicas, citações de livros, sonhos...) que achas que não é para ti, na verdade, na mais pura e bem disfarçada verdade, é sim para ti.

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