Alguém destruiu meus sorrisos com os fantasmas do meu passado. Apontaram na minha cara, meus erros e pecados. Gritaram alto e em bom som meus defeitos e desejos. Meus prazeres foram destruídos através dos meus sentimentos. Arrastaram-me de você com toda a força. Mesmo assim permanecemos juntos. Humilharam-me e disseram que o amor não chamaria por meu nome. Eu vi seus olhos molhadas. Eu senti suas seus dedos arranhando minha mão e soltando-a. Eu vi você sendo arrastado pelo corredor da casa, na qual escondeu tantos segredos sobre ambos. Fomos culpados por amar. Fomos acusados de amor. Em um mundo tolerável, isso foi um cumulo. Nossos sorrisos era motivo de inveja. Enquanto andávamos de mãos dadas, minhas costas presenciavam sussurros impiedosos. E foi naquela noite que me levaram de você, que permanecemos ligados. Lembrando-me de seus olhos, o som de sua risada, o som de seu choro. Seu choro. Sua voz é tão aguda que toca em minha alma. Fiquei deitado no chão do quarto com a solidão e medo como companhia. Meus olhos estavam molhados iguais aos seus. E no meio de tantos gritos compulsivos dentro do peito, eu comecei a sorrir. Gargalhadas. Disseram-me que o amor não chamaria por meu nome.. Entre forças e impaciência eu ouvi. Seus lábios sussurrando com todas as letras. Meu nome. E com tanta inocência e força que essas palavras soaram, eu simples me prendi na terra com animo. Meu coração pulsava com tanto fervor – Me mantendo vivo. Que grande aventura ser acusado de amar.